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Câncer nos ossos: o que é, sintomas e tratamento


O câncer nos ossos é uma condição rara no Brasil. Segundo dados do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, são diagnosticados, anualmente, aproximadamente 150 mil novos casos no país. Em geral, esse tipo de câncer é formado a partir de uma massa de células (multiplicação) incomum no sistema ósseo.

Um tumor ósseo pode acontecer a partir de uma cicatrização anormal de uma lesão, como um acidente que resultou na fratura ou quebra do osso em questão. Além disso, pode ser uma condição hereditária ou adquirida a partir do contato com radiação (por exemplo, em sessões de radioterapia).

Na maioria dos casos, esses tumores ósseos são benignos, podendo ser realizado um tratamento e acompanhamento médico. Em casos mais complexos, entretanto, o caso pode avançar para o câncer.
 

Quais os tipos de câncer nos ossos?

Segundo os especialistas, o tumor ósseo pode ser classificado de duas formas: primário e secundário. O tumor ósseo primário é mais comum em crianças e adolescentes, crescendo diretamente no próprio osso durante o crescimento. 

O tumor ósseo secundário, por sua vez, é mais comum em adultos, surgindo a partir do processo de metástase óssea, quando o câncer se espalha para os ossos e outros órgãos. Esse tumor pode ser considerado o mais grave, já que representa ao paciente um grande risco de vida.

Dentre os tipos de tumor ósseo mais diagnosticados, estão o osteossarcoma, o sarcoma de Ewing e condrossarcoma. Existe, ainda, o mieloma múltiplo, onde pode ocorrer a disseminação do câncer dos ossos para a medula óssea. Como essa parte do corpo é responsável pela formação do sangue, pode gerar outros tipos de células cancerígenas, desequilibrando o organismo.

Sintomas
O sintoma mais comum apresentado por pacientes com câncer nos ossos é a dor intensa por todo o corpo. Por impactar diretamente a estrutura esquelética, responsável pela nossa sustentação, o câncer deixa os ossos enfraquecidos. Com isso, é possível sentir cansaço, ou como se o corpo estivesse dolorido em determinadas regiões, ou de maneira generalizada.

Existem tumores que apresentam sintomas mais específicos. Alguns deles são:
  • Dores nas costas e no pescoço;
  • Dificuldade para urinar;
  • Fraqueza;
  • Dormência; e
  • Paralisia.

É importante ressaltar que a doença pode se apresentar de maneira silenciosa, o que é um verdadeiro perigo, já que o paciente pode acabar automedicando-se e postergando uma visita a um médico. Inicialmente, apresenta dores leves, que podem melhorar com uso de analgésicos. Entretanto, com o tempo, torna-se uma dor aguda, muito mais intensa e persistente, podendo ser verdadeiramente incapacitante para a pessoa.

Por ser uma doença progressiva, muitas pessoas costumam buscar ajuda médica somente nos casos de maior emergência. Isso é um grande problema, já que, por ser tratar de um câncer que evolui constantemente, pode acabar sendo tarde demais e um quadro irreversível.

Diagnóstico e tratamento
É imprescindível que, independente da idade do paciente, sejam realizadas consultas regulares com os médicos para obter o diagnóstico o mais precoce possível. Assim, as chances de um tratamento mais assertivo e as chances de cura completa aumentam, fazendo com que se retorne à rotina mais rapidamente e com maior qualidade de vida.

Também é levado em consideração o histórico médico do paciente. Alguns dos fatores de risco do tumor ósseo, por exemplo, são o câncer de mama, próstata, rim e tireóide. Então, caso o paciente tenha o histórico dessas doenças, suas chances de desenvolver o câncer nos ossos também aumentam.

A Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) alerta que nem todo tumor ósseo é câncer, então é preciso estar bem atento no diagnóstico para não levar um susto. Como citado anteriormente, os tumores ósseos podem ser benignos ou malignos, mas não significam, necessariamente, a incidência de um câncer.

Para isso, é feita uma biópsia para avaliar a gravidade do problema. Caso o oncologista considere que o tumor está inativo, e não é a causa dos sintomas do paciente (como as dores no corpo), e não há risco de fratura, pode ser realizado apenas exames de imagem periodicamente para confirmar o comportamento da lesão.

Mas, caso seja identificado um risco maior, podem ser realizadas cirurgias, quimioterapia, radioterapia ou a combinação dessas. Assim, o tumor pode ser removido, além de destruir as células cancerígenas para que se dê lugar às células saudáveis, restabelecendo o equilíbrio do organismo.

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