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Doenças do cigarro: quais são e como parar de fumar?


Você sabia que existem mais de 50 diferentes “doenças do cigarro”? Isso se deve às diversas  substâncias químicas presentes na composição de cada cigarro, que causam diversos malefícios ao organismo e, inclusive, têm uma forte relação com o desenvolvimento do câncer de pulmão, bronquite, enfisema e doenças cardiovasculares.

Contudo, essas não são as únicas doenças relacionadas ao hábito de fumar. Existem diversas outras e, inclusive, algumas que pessoas sabem que têm relação com o cigarro. Neste post, trouxemos algumas informações relevantes sobre o assunto, como e quando o hábito de fumar costuma se iniciar e quais são as doenças consequentes a isso. Aproveite a leitura!

O que leva as pessoas a fumarem?

Segundo um artigo publicado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), a maior parte dos fumantes tende a se tornar dependente da nicotina (ativo presente no cigarro) aos 19 anos de idade. Dentre os fatores que levam uma pessoa a começar a fumar está a publicidade indireta, que proporciona a falsa imagem que associa o cigarro ao sucesso, beleza, independência e liberdade.

Contudo, ainda de acordo com o afirmado pelo INCA, no Brasil a publicidade do tabaco é ilegal. No entanto, para o instituto, existem outros atrativos que levam ao consumo do cigarro, como o fácil acesso, baixo custo, inclusão em um grupo de amigo e o espelhamento em pais ou ídolos que são fumantes. E, devido a estes motivos, se tornam dependentes de nicotina.

Conheça 3 doenças do cigarro agora mesmo

Embora muito associadas ao cigarro industrializado, essas doenças não são unicamente relacionadas a ele.. O fumo mascado, de palha, cachimbo e até o cigarro eletrônico estão relacionados a estas doenças. Além disso, mesmo as pessoas que não são fumantes ativas, mas fumam passivamente, estão suscetíveis ao desenvolvimento de diversos problemas.

Conheça as doenças relacionadas ao hábito de fumar:

1. Infarto e AVC

O fumo atua na aceleração dos batimentos cardíacos, alterações no sistema cardiovascular e na contração das artérias. Isso leva a uma alteração significativa nos batimentos cardíacos do fumante e aumento da pressão arterial que pode, sim, provocar até mesmo um infarto ou um acidente vascular cerebral (AVC). Isso se deve, também, ao fato do cigarro promover uma inflamação na parede dos vasos sanguíneos.

Comumente, o fumante apresenta mais chances de desenvolver uma condição crônica de pressão alta, apresentar dores no peito e contar com placas de gordura dentro dos vasos. Isso aumenta muito o risco de diversas doenças cardiovasculares - especialmente se associadas a outros fatores de risco, como o colesterol e a pressão alta.

Para a prevenção desses problemas, é indispensável que o paciente se consulte com um cardiologista para a avaliação da saúde do coração. Assim, o especialista poderá saber a melhor forma de evitar e, caso necessário, tratar previamente o problema. Além disso, parar de fumar é um passo importante para evitar o problema.

2. Doenças reumáticas

Além de estar intimamente ligado às doenças do coração, o cigarro também exerce forte influência no desenvolvimento da artrite reumatoide, com presença de vermelhidão, inchaço e dor. Mais comum na região das mãos, essa doença pode ser muito agravada pelo cigarro, já que ele dificulta o tratamento e diminui a eficácia dos medicamentos.

No caso deste problema, além de parar de fumar, você deve fazer um acompanhamento com um reumatologista para o tratamento correto da doença. Ele solicitará a realização dos exames certos, com o objetivo da verificação de possíveis alterações na dose da medicação devido ao fumo.

3. Câncer de pulmão

A doença do cigarro mais comum e conhecida é o câncer de pulmão. Quando as substâncias tóxicas são inaladas ao fumar, elas entram em contato com os tecidos responsáveis pelas trocas respiratórias. Assim, o cigarro aumenta o risco do desenvolvimento de um câncer, já que pode ocasionar inflamações e disfunções no órgão responsável pela troca gasosa.

Dentre os sintomas do câncer de pulmão estão a falta de ar, tosse com ou sem sangue, perda súbita de peso e uma tosse excessiva. Contudo, muitas vezes, ele pode ser uma doença silenciosa. O primeiro passo para o tratamento é parar de fumar. Além disso, é preciso seguir todas as recomendações médicas e realizar a terapia, dependendo do grau do câncer e se há ou não metástase.

Curiosidade: demência tem relação com o cigarro

Você sabia que o cigarro tem relação com problemas que causam alterações da memória, como é o caso do Alzheimer? O hábito de fumar está relacionado ao aumento do risco de desenvolvimento de demências, tanto pelo próprio Mal de Alzheimer quanto pela decorrência de micro-AVCs. Essas síndromes ocasionam alterações na memória, que pioram gradativamente.

Descubra como parar de fumar

Se você já tentou parar de fumar, provavelmente deve saber que não é tão fácil quanto aparenta. Contudo, existem algumas formas de facilitar o processo. A primeira dica que temos é o acompanhamento psicológico: esses profissionais vão te ajudar a lidar melhor com as alterações de humor comuns ao período.

Confira algumas dicas que vão te ajudar a parar de fumar:

  • Beba bastante água durante o dia;
  • Tenha sempre um petisco em mãos para quando bater a vontade de fumar;
  • Tenha alguns chicletes no bolso para mascar;
  • Exercite-se diariamente;
  • Evite passar por esse processo sozinho, conte com seus amigos e familiares;
  • Gaste seu tempo em atividades divertidas e produtivas.

O que fazer em uma recaída?

De acordo com o INCA, as recaídas são comuns. É esperado que, até parar definitivamente, uma pessoa faça mais de uma tentativa de parar de fumar. Alguns estudos comprovam que um ex-fumante tenta, em média, entre 3 e 4 vezes, antes de largar o fumo de vez. Por isso, não precisa se sentir mal, basta se motivar novamente e tentar. O que importa é a sua vontade de viver uma vida mais saudável.
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