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Diabetes após os 50 anos: como se comportar após o diagnóstico?


Receber o diagnóstico de diabetes após os 50 anos, logicamente, não é nada agradável. Porém, há formas de conviver bem com a doença após a descoberta, e é sobre isso que trataremos no post de hoje! Mas antes, vamos começar com algumas informações que precisamos utilizar como alerta para prevenção.

 

Há quem afirme que o diabetes já se tornou uma epidemia. De acordo com Dados da Federação Internacional de Diabetes, cerca de 12,5 milhões de brasileiros eram diabéticos no país e, no mundo, aproximadamente 400 milhões de pessoas têm o transtorno. Já em 2019, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, já atinge mais de 13 milhões.

 

À medida que a população cresce e possui cada vez mais acesso a produtos industrializados, aumentando o consumo diário de calorias e itens ricos em açúcar, aumenta-se também a probabilidade de desenvolvimento do problema. Prevenir, portanto, torna-se um dos principais pontos para evitarmos com que essa estatística continue aumentando.

 

Para controlar o crescimento desenfreado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou este ano que uma das prioridades na agenda da saúde é o controle de doenças crônicas, entre elas, o diabetes. A entidade contará com apoio de governos e políticas públicas para que auxiliem nessa contenção.

 

Afinal, o que é o diabetes?

 

É uma doença crônica, que caracteriza-se quando o corpo não consegue produzir a quantidade ideal de insulina. Existem dois tipos (DM1) e (DM2). O tratamento é muito importante para evitar uma série de outros problemas à saúde.

 

DM1: aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode atingir adultos também. Pode ser tratada com insulina, reeducação alimentar e atividades físicas, a fim de controlar os níveis de glicose.

 

DM2: segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 90% das pessoas têm esse tipo. Ocorre quando o organismo não consegue produzir a insulina necessária para controlar a taxa de glicemia. O tratamento é bem parecido com o da DM1, porém, em alguns casos, envolverá o controle com mais medicamentos.

 

O que costuma causar diabetes na terceira idade?

 

Também de acordo com a OMS, fatores como sedentarismo, tabagismo, consumo em excesso de álcool, alimentação inadequada e a decorrente obesidade, que tem atingido cada vez mais brasileiros, estão entre os principais fatores que podem causar o diabetes.

 

Diabetes tipo 2 atinge mais brasileiros a partir de 55 anos

 

Segundo estudo da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada pelo Ministério da Saúde em 2017, as mulheres são as que mais registram diagnósticos da doença. Ainda de acordo com a pesquisa, o índice é de 5,2%, entre brasileiros de 55 a 64 anos e, 27,2% na população maior de 65 anos.

 

Sobre o diagnóstico do diabetes

 

O diabetes é diagnosticado a partir do momento em que a hemoglobina glicada e glicemia de jejum, exames que ajudam a medir a quantidade de glicose no sangue, atingem níveis altos de açúcar no sangue. Glicemia maior que 126 mg/ml e hemoglobina glicada acima de 5,7% são alertas de diabetes.

 

Apesar de ser uma doença crônica, é possível controlar e conviver bem com o diabetes. Fazer o acompanhamento com um especialista, praticar exercícios físicos diariamente (uma caminhada de 20 minutos já vale), tomar bastante água e cuidar da alimentação, são passos importantes. Evite pular refeições e alimente-se a cada 3 horas, se possível

 

Após o diagnóstico, o paciente também precisa manter o monitoramento diário de glicemia. Uma dica é ter um medidor de glicose em casa, para fazer o acompanhamento.

 

Em casos de feridas que não cicatrizam com facilidade, também é necessário procurar o médico. Quem possui diabetes, está propenso a ter o problema de demora na cicatrização, que pode levar a danos maiores, como infecções severas. Por isso, fique sempre de olho!

 

Caso faça uso de remédio controlado para a doença, lembre-se de tomá-lo sempre! Será fundamental para que garanta mais qualidade de vida em seu dia a dia.

 

Não se isole! Continue em frente, cuidando de você!

 

Para fechar este post, queremos fornecer a dica mais importante, após descobrir que está com diabetes. Cuide-se ainda mais! Sua saúde precisa de atenção redobrada, mas não se isole. Continue como sempre, indo aos seus passeios em família, almoços de fim de semana e reuniões com os amigos. Você pode e deve seguir com suas atividades de sempre, porém, com alguns cuidados especiais, como os que já citamos acima.

 

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Fonte: Dr. Roni Chain Mukamal, geriatra MedSênior, CRM 9745 e RQE 6575. 

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